Imagina estar em um ambiente seguro podendo fumar maconha à vontade (na área externa) sem nenhum risco de ser preso ou passar por qualquer tipo de situação constrangedora por isso?! Essa foi a experiência que as pessoas que frequentaram a 3ª edição da Expocannabis Brasil viveram.
A ExpoCannabis Brasil 2025 teve mais de 36 mil visitantes de diferentes nacionalidades, contou com 249 estandes de 14 países e a presença de 262 marcas, segundo dados divulgados pelo próprio evento. Eu como boa maconheira, ativista antiproiba e cientista social participei de todas as edições do evento, incluindo essa. Compartilharei aqui algumas das minhas impressões sobre o evento e reflexões sobre a conjuntura da política de drogas.
O primeiro ponto é que amo esse conceito de fumar uma quantidade absurda de maconha sem a menor necessidade. Para que isso, gente?! Três pessoas bolando ao mesmo tempo na roda, você tentando não pastelar depois de trocentos baseados, o amigo grower botando rosin, dois baseados rolando simultaneamente…
O amigo de outro estado que você não vê há meses indo te dar um abraço, o crush que você queria pegar desde o ano passado ali nos arredores, a amiga mostrando os brindes que ganhou… Ah! E aquele networking no final das mesas, não tem como negar que é um evento incrível com uma super estrutura e que consegue fazer a façanha de agregar gente do Brasil todo.
A primeira vez que fui à Expocannabis foi na do Uruguai em 2019. Já tinha achado incrível, foi a primeira vez que vi pés de maconha expostos em público num galpão incrível, com várias pessoas da cena canábica brasileira presentes. Estandes irados com comidinhas canábicas, roupas e acessórios com hemp, fila para consumo de extração.
Sem contar a experiência de poder fumar maconha ao ar livre em absolutamente qualquer lugar. Quem nunca viu aquela clássica foto de alguém fumando um baseado do lado dos canas uruguaios?! Na época eu não conseguia imaginar uma feira do tipo no Brasil, parecia algo tão tão distante. E de certa forma foi, mas cá estamos em 2025 na terceira edição da Expocannabis Brasil, a maior da América Latina.

Lembro do susto e deslumbramento que tive quando cheguei na Expo São Paulo em Águas Fundas (São Paulo) durante a 1ª Expocannabis no Brasil. Encontrei os amigos da cena, gente do Brasil todo reunida, uma grande rede onde todos se conhecem, desde os mais famosos nas redes sociais até aqueles que como eu, são mais dos bastidores.
Eu lembro de ter ficado impressionada com a quantidade de estandes e o tamanho do local, muito maior que a estrutura da Expocannabis Uruguai. E, de fato, lá na versão uruguaia, a Expocannabis conta ou ao menos contava com muita presença de brasileiros. Somos um mercado gigantesco de consumidores afoitos por viver experiências com a planta. O que explica a quantidade de empresas que trabalham com turismo canábico pelo exterior que focam nos brasileiros.
É engraçado como a proibição em torno da maconha cria essas possibilidades de mercado, o que não se têm acesso se torna um luxo, algo a se experimentar, vivenciar e – por que não colocar nestes termos? – ostentar. Afinal, só se ostenta o que não pode ser acessado por todos. Só se ostenta o que é desejado e pouco acessado. O que se torna um luxo e, não esqueçamos, a maconha é uma commodity e é muita onda colocar a erva mais gostosa da rodinha ou possibilitar que seus amigos fumem um dab que você mesmo produziu.
Maneiro também ver como temos nossas etiquetas e o quanto isso é uma parada compartilhada e não declarada, só se sente e sabe. Para ilustrar, eu estava com as minhas de fé, eu e Karine tínhamos acabado de apertar um com uma florzinha gostosa e um dry, estava uma delícia, ainda usamos a piteira de vidro que a Débora tinha acabado de ganhar.
A gente começou a fumar, aí uns quatro conhecidos colaram na gente, eu passei o baseado para um cara do grupo e aí começou o thriller. Ele não largava o baseado não! Grudou no dedo igual cola, perdi a conta de quantas tragadas ele deu, não passava a bola de jeito nenhum e já comecei a ficar na noia de que ele não devolveria a piteira da Débora. Até foto ele tirou com baseado (que porra?!) e a gente ali aguardando o retorno da piteira de vidro pelo menos…
Até que finalmente ele passou para uma amiga minha que estava naquela fusão de rodas e a piteira voltou para a gente. Como disse Débora “paranóia boa é a que se vive coletivamente”. Que puta falta de etiqueta, saca?! Todo mundo se liga, irmão…
E a Expocannabis Brasil é um ambiente que possibilita todas essas experiências compartilhadas, os encontros com pessoas da cena, com gente que está ali a trabalho, pelo business, que só curte a planta mesmo, que quer ver qual é, assistir às palestras ou só curtir os shows do evento e fumar até cansar.
Sem contar a experiência de uso em lugar seguro de duras e constrangimentos e com fácil acesso a toda a sorte de produtos relacionados com a planta, uma quantidade absurda de gente muito linda, estilosa, exaltando a cultura canábica com roupas, acessórios, penteados e artefatos para fumar nas cores rastafari, da jamaica ou do que a criatividade permitir. É foda, uma puta experiência sensorial, política e cultural. É de chapar mesmo.

Nem tudo são flores na ExpoCannabis
Mas como obviamente nem tudo são flores, lá vamos nós para meus incômodos… Chapei, troquei ideia, flertei, gastei um cadinho, dancei… e aí?! Quais males podem existir no paraíso da Ganja?! Alguns incômodos me atravessaram naquele paraíso artificial tão perfumado, mas restrito a quem pode pagar pela experiência ou tem bons contatos, vamos a eles: em primeiro lugar o evento é um espaço da branquitude. E o que isso significa?
Significa que ele é pensado e estruturado para servir às necessidades desse grupo étnico sem reflexões críticas e respeito à história da resistência e do uso ancestral da maconha pela população negra e indígena no Brasil. Muito menos dos impactos desproporcionais que recaem sobre certas populações por conta da proibição.
O que torna o evento um ambiente propício a violências e que invisibiliza o que deve ser o maior objetivo da luta pela legalização da maconha e outras drogas: o fim da Guerra às Drogas. O fim de gente negra, indígena, ribeirinha e pobre morta ou presa por conta da proibição.
Outro incômodo me acompanha desde a 1ª edição, não há uma estrutura e um trabalho real de redução de danos. Dessa vez cheguei a ver funcionárias do evento oferecendo água para vender dizendo que isso era redução de danos.
Nesta edição vi menos, mas na 1ª vi muita gente saindo da área externa carregada pelos bombeiros por ter passado mal. Nem todo mundo dá conta de fumar tantos baseados debaixo de um sol quente e em meio a música alta e aglomeração de gente. Sem contar o DRUG, SET e SETTING.
Para quem não conhece esse clássico do pensamento de Norman Zinberg (1984) podemos traduzir aqui que o SET é o “estado mental” da pessoa que está fazendo uso de drogas, o SETTING é o “ambiente social, o local do uso” e DRUG é a droga em si.
Então, ao fazermos uso de drogas, há muitas interferências na experiência que dizem respeito ao nosso estado psíquico (tá numa bad familiar, terminou com o boy, foi mal numa prova?), tudo vai influenciar sua onda, inclusive o ambiente (está com amigos, se sente seguro com aquelas pessoas, têm intimidade?) e a droga… Bom aí é um parágrafo à parte.

Num contexto proibido nem ao menos sabemos ao certo o que estamos consumindo, a falta de regulamentação das drogas, em especial das sintéticas, pode afetar e muito a nossa saúde física e mental e até mesmo arriscar nossas vidas, ainda que a gente saiba que quem tem mais grana pode pagar por substâncias de melhor qualidade.
E em um contexto como o da Expocannabis em que o poliuso é uma realidade, ou seja, o uso de muitas substâncias ao mesmo tempo, esses riscos se agravam. E aí, cadê a Redução de danos? Cadê um espaço real de RD e não só um espaço para escuta e diálogo com psicólogos que ninguém sabe ao certo onde é, como anunciaram os altos falantes do evento.
E o mais impressionante é que havia uma super estrutura de pronto socorro. Se investe no “cuidado” quando a pessoa já está passando mal e, provavelmente, isso deve ser uma exigência para que o evento possa ocorrer. Por que não se investe em RD, em evitar que a pessoa passe mal e em apostar na prevenção aos riscos associados ao consumo?! Em um evento sobre esse tema, essa deveria ser uma questão básica.
As Marchas da Maconha
Nas duas primeiras edições, essa questão era ainda mais gritante, a falta de respeito com os ativistas. Muitas foram as reclamações que escutei sobre a dificuldade de comunicação com os organizadores do evento. A demora para pagarem as pessoas que compareceram e que dependiam do dinheiro para se manterem no evento, que é caro. Ir para São Paulo é caro.
Eu moro no Rio de Janeiro, um lugar super turístico, dos mais caros de se viver do Brasil e ainda assim, acho que ir para São Paulo é muito caro. Gastos com deslocamento (juro que qualquer lugar que você vá não demora menos de 30/40 min para chegar), alimentação (no evento fiquei ultrajada porque paguei 45 reais em um suposto yakissoba de legumes que se resumia a um macarrão grosso com choyu, 4 folhas de repolho e uma cenoura, qual foi?!), sem contar os custos com a hospedagem para quem não tem amigos na cidade que possam te receber.

E o evento é caro, é um evento para a galera que pode pagar para estar ali e consumir bastante. Acredito que a organização tenha melhorado um pouco nesse aspecto, esteja um pouco mais organizada e tenha aprendido com as críticas em relação ao tratamento com os expositores dos movimentos sociais, mas ainda assim, o que fizeram com a Articulação Nacional de Marchas da Maconha foi muito esculacho.
Sob a justificativa de que no ano passado o estande da Marcha teve muita gente fumando, o que rendeu multas à organização, colocaram o “estande” da Marcha da Maconha na saída do evento, num local isolado e sem iluminação, onde nem o lixo da lixeira em frente recolheram durante os três dias de evento. A noite mal dava para enxergar quem estava ali de longe porque era um breu total. Uma vergonha, um esculacho total.
É assim que se trata o movimento social que historicamente mais fez enfrentamentos contra a proibição da maconha no Brasil?! Que possui conquistas históricas como a liberação e o reconhecimento do direito de marchar pela legalização da erva pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em um momento em que as marchas eram criminalizadas e acusadas de apologia.
O movimento social que acolheu e apoiou as mães e cuidadores de pacientes que a partir de 2013 começaram a se mobilizar para ter acesso aos tratamentos com a maconha para diversas patologias. Esse movimento tem que ser respeitado. Se há uma ExpoCannabis no Brasil hoje é por causa das Marchas da Maconha e dos maconheiros que desde 2002 lutam pela legalização da erva. Gente que foi presa e levou porrada da polícia apenas por marchar.

E aí, você pega essa galera, gente das marchas do Brasil todo e esconde esses caras do evento, como se quisessem apagá-los do evento?! Como disse a Sucy da Marcha da Maconha aqui do Rio, da qual também faço parte, “colocaram a gente num gueto que não tem nem iluminação”. A galera mal conseguiu vender as camisas porque pouca gente parava ali, era um local recuado na saída do evento, só passava quem já estava indo embora. Teve gente que só descobriu onde as marchas estavam quando o evento já estava acabando. Foi muita falta de respeito.
Nas palavras de Thaís, da Marcha da Maconha da Bahia, “o movimento estava sendo criminalizado pelo evento” e como disse outro companheiro que não vou identificar “prefiro nem me identificar como ativista da marcha porque não nos levam a sério aqui”. Como assim não nos levam a sério?! Pois então temos que mostrar nossa força, nosso valor e importância histórica e cotidiana na luta pela legalização, contra injustiças, por justiça social e reparação.
E foi isso que um grupo fez lá dentro, após terem feito uma marcha tímida no primeiro dia, apenas da área externa do palco até o gueto onde estavam, e terem sido impedidos de marchar no segundo dia, decidiram marchar na área interna do evento. Todos foram barrados logo na entrada, após um certo tumulto e gritos de “Legaliza a Marcha” houve uma negociação em que os manifestantes prometeram que não fumariam no interior do evento.
No início, demorou para que os manifestantes se entrosassem, afinal, era gente de todo Brasil, que não conheciam as músicas e nem os “gritos” das outras marchas, mas por fim, organicamente foram se organizando e os megafones foram colocados nas mãos de pessoas que passaram a gritar que:
“Nós não marchamos só para fumar maconha, nós não marchamos para empresas lucrarem, nós não marchamos para ganhar seda, nós marchamos pelo fim da guerra às drogas, nós marchamos pelo fim da morte de gente negra e pobre nas favelas e periferias. Nós marchamos pela paz, para que todas as pessoas possam viver em segurança e até fumar o seu baseado sem sofrer violência”
Essas e outras frases que denunciavam a violência por trás da guerra às drogas e a necessidade de uma legalização da maconha e outras drogas pelo fim da legitimação de violências contra a população negra e pobre foi sendo entoada do interior até o palco do evento, já do lado de fora. Lá chegando, o MC do palco fez o possível para que os manifestantes saíssem do local o mais rápido possível, mas os manifestantes negaram.
Fiz uma fala em frente ao palco com o megafone, porque fomos impedidos de utilizar o microfone, o que diminuiu bastante o alcance de nossas palavras. Ainda assim foi uma iniciativa que revela o caráter das Marchas da Maconhas do Brasil, confrontamos o proibicionismo e não nos acovardamos diante de proibições injustas, seguimos em frente e manifestamos nosso desejo pela reforma da política de drogas e por um mundo mais justo, que vai muito além da liberdade para fumar.
Afinal, muito antes da existência da Expocannabis, a maconha já é legalizada para quem nunca foi perseguido por fumar. A branquitude nunca foi alvo da política de drogas, nunca foi perseguida pela proibição, há casos pontuais em que pessoas brancas foram criminalizadas pela lei de drogas, claro, mas essa não é a regra e os dados revelam isso desde a implementação da nossa lei de drogas atual, a Lei Nº 11.343/2006.
Situação que não vêm apresentando mudanças, como mostra pesquisa recente do CESEC (2025) que revela que “entre 2022 e 2023, das 3.392 pessoas acusadas por crimes relacionados a Lei de Drogas, 94% eram homens e 68,9% eram negros. Eles são 69% dos acusados, 75% dos denunciados e 77% dos condenados”. Dados que reforçam que “entre a abordagem e a sentença, a medida que o processo avança no Sistema de Justiça Criminal, mais negro e pobre é o perfil dos réus”.
A Expocannabis é um evento incrível, um espaço coletivo de uso seguro, o maior da América Latina, em breve o evento deve ultrapassar até os eventos canábicos europeus, mas a questão é: qual o compromisso desse evento com as pautas dos movimentos sociais, com a história de perseguição e criminalização de grupos racializados por conta da proibição de drogas no Brasil? Há de fato essa preocupação?! Porque se não houver, é mais correto que assumam isso ao invés de usarem nossas pautas para autopromoção.
Afinal, nada passa batido. Não adianta colocar MCs negros falando sobre “reparação histórica” de forma vazia, enquanto há poucas pessoas negras trabalhando no evento em áreas de poder e decisão, recebendo bem para cumprirem suas funções. O nome disso é tokenismo para abafar a falta de preocupação com ações afirmativas.
Até mesmo teve uma mesa sobre reparação histórica, o que faltou foi a preocupação real com essa pauta, um compromisso real com essa luta e seus defensores, as Marchas da Maconha do Brasil, aquelas que foram colocadas em um gueto do evento neste ano sem espaço real de fala. Apenas alguns minutos no microfone do palco para leitura do manifesto. Isso é muito pouco diante da importância desse movimento social para a causa.
No final das contas, o local escolhido para esconder, digo, manter a Articulação Nacional de Marchas da Maconha falhou em conectá-las com o público do evento, mas foi um espaço de diálogo e compartilhamento entre os ativistas presentes.
Clara da Marcha da Maconha de SP acredita que o local “permitiu que a galera pudesse fumar e conversar”, para ela o balanço foi positivo porque no ano passado o estande das Marchas era apertado, só servia para as pessoas deixarem as mochilas, já que ninguém queria ficar lá dentro por muito tempo porque queriam circular pelo evento.
Conclusão, ainda que tenha havido uma tentativa de apagarem as Marchas do evento, num movimento de estigmatização das marchas e de higienização do evento, os ativistas se utilizaram daquele espaço para se fortalecerem e relembrarem algo importante:
A maconha não está legalizada e as Marchas da Maconha seguem sendo estigmatizadas!
Algo que muitos parecem ter esquecido após a decisão do STF de descriminalização do porte para uso pessoal de até 40g de maconha, em 2024, os resultados disso pouco afetaram a população mais pobre, que segue sendo presa e violentada pela maconha e a lei de drogas, enquanto segue sendo minoria em eventos como a Expocannabis, mais restritos à branquitude e as classes mais abastadas.
Enquanto isso, vemos poucos resultados práticos da decisão do STF, apenas no final de 2025 o Conselho Nacional de Justiça conseguiu a reversão de pouco mais de 3,6 mil condenações de pessoas pegas com pequenas quantidades de maconha.

Ainda há um longo caminho para avançarmos em relação a maconha, a começar pelo cultivo, demanda histórica das Marchas da Maconha que é muito explorada no evento com foco nos cultivadores em busca de artefatos e sementes para comprar.
Obviamente, estamos falando dos cultivadores que não precisam temer ser presos apenas por plantar, porque a maioria de nós seguimos sem poder plantar maconha em nossas casas, não podemos plantar uma planta! Eu como boa mãe de plantas, tenho várias espalhadas pela minha casa e quintal, mas sigo sem poder plantar a minha favorita por medo de ser criminalizada por isso. Isso sem contar outro aspecto que é o da democratização de acesso aos diferentes usos da planta, em especial o uso terapêutico.
No Brasil ainda não podemos plantar maconha para fins industriais, para geração de emprego, renda e barateamento dos medicamentos e produtos formulados com a erva, que seguimos importando. Além da segurança jurídica que tal medida pode garantir às associações de pacientes.
Estamos longe de uma regulamentação real da planta e as marchas da maconha encolhem a cada ano enquanto usam seus últimos respiros para clamar por reparação histórica e social aos mais impactados pela guerra às drogas. Por isso, a necessidade de estarmos em coletivo, nos encontrarmos e seguirmos lutando por uma reforma da política de drogas que promova reparação e justiça social.
Nesse sentido, esse texto não busca propor boicotes e nem fazer críticas vazias à organização da Expocannabis, que é, sim, um evento importante. Busco apenas cobrar coerência e respeito à luta do movimento antiproibicionista.
Há muito o que melhorar, ainda assim, é inegável que o evento proporciona grandes encontros e tem tudo para permanecer sendo um sucesso de público. Espero que com mais responsabilidade e consciência social daqui para a frente.







